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1º COSBRAPIM – Congresso Virtual Sul Brasileiro de Apicultura e Meliponicultura e o 1º SIMPC – Simpósio de Produtos da Colmeia

No período de 05 a 28 de outubro de 2021 será realizado, de forma virtual, o 1º COSBRAPIM – Congresso Virtual Sul Brasileiro de Apicultura e Meliponicultura e o 1º SIMPC – Simpósio de Produtos da Colmeia.   Os três estados da Região Sul são responsáveis por aproximadamente 40% da produção de mel do Brasil e estarão juntos na organização deste evento. Além de discutir políticas para o setor e a apresentação de trabalhos científicos, o evento contemplará temas técnicos focados nas reais necessidades do produtor, por meio de palestras e mesas redondas, com a participação de renomados palestrantes e lideranças do setor. Espera-se a inscrição de aproximadamente de 2.500 a 3.000 participantes, do Brasil e países vizinhos   Acesso: https://eventos.congresse.me/cosbrapim/ Realização:  Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de SC – FAASC Câmara Técnica de Meliponicultura do Estado do Paraná  Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC – EPAGRI Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.   Correalização:  SEBRAE – SC SENAR – SC   Promoção: Confederação Brasileira de Apicultura e Meliponicultura – CBA Federação Apícola do Rio Grande do Sul – FARGS IDR – PR Emater RS  Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Universidade Estadual de Londrina – PR   Patrocínio: INPLAVEL BREYER – Produtos das abelhas OSJUAN IMESUL MINAMEL

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IG do Melato da Bracatinga

Mel de Melato da Bracatinga do Planalto Sul Brasileiro recebe registro de indicação geográfica, como denominação de origem (DO). A apicultura Sul Brasileira, e Santa Catarina como o maior produtor de mel de melato da bracatinga, juntamente com o RS e o PR, mostra mais uma vez o seu valor e potencial na produção e na diferenciação de méis de qualidade, únicos e reconhecidos internacionalmente. Conquista o registro definitivo de uma Indicação Geográfica, na qualidade de uma Denominação de Origem, o que significa que além da região ser reconhecida como único produtor, também é reconhecido pela qualidade única que este território confere ao Mel de melato. Um registro que determina que somente este território de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, e do Paraná, poderá no mercado denominar este produto como mel de melato da bracatinga do planalto sul brasileiro, protegendo o produto e garantindo mercado exclusivo para os apicultores desta região. Apicultores e expertos do mercado exportador catarinense e do Paraná são unânimes em afirmar, “não existe outro produto igual no mundo”; em 2017, o mel de melato da bracatinga de foi reconhecido como o melhor do mundo no 45º congresso Internacional de Apicultura, em Istambul, na Turquia. Reconhecimento este que envolveu um trabalho conjunto, desde 2017, entre as Federações de Associações de Apicultores dos três estados do Sul (FARGS, FEAP, FAASC); coordenados pela FAASC – Federação das Associações de Apicultores de Santa Catarina, os apicultores, contaram com o apoio e participação do SEBRAE, EPAGRI, UFSC, MAPA, SAR e diversos pesquisadores e profissionais da região do Sul do Brasil. Segundo a FAASC, são 1.350 apicultores (1.108 em SC, 66 no PR, e 26 no RS), com aproximadamente 120.000 colmeias rastreadas, cadastradas, que produzem aproximadamente 500 toneladas do mel de melato da bracatinga por safra que ocorre a cada dois anos. Os apicultores em toda a região estão organizados em 16 associações e sete núcleos de grupos informais de apicultores na região produtora do melato, que processam seu mel em cerca de 10 pequenos e médios entrepostos de mel, e quatro entrepostos exportadores instalados nos três estados do Sul; A região de produção do mel de melato da bracatinga, do planalto sul brasileiro, tem 58.987,1 km², está localizada entre os paralelos 25°24’52” e 29°44’21” Sul e os meridianos 48°53’76” e 52°13’24,25″ Oeste, e abrange total ou parcialmente 134 municípios (107 de SC, 12 do PR e 15 do RS). Dessa forma, foi comprovado que o mel de melato da bracatinga, possui características ou qualidades que decorrem exclusiva ou essencialmente do meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos. A interação entre a fauna (cochonilhas) e a flora local (bracatinga), aliada à ação das abelhas e ao saber-fazer dos apicultores que abarca o manejo apropriado das colmeias de acordo com o ciclo biológico das cochonilhas que ocorre a cada dois anos, permite a obtenção de um produto típico, com sabor e aroma característicos, fortemente vinculado ao meio geográfico e com grande potencial econômico, inclusive no exterior. Com a Indicação Geográfica vem um ordenamento produtivo, regulação do uso da “marca” e “nome”, protegendo o apicultor e o consumidor contra a usurpação do uso indevido do produto, e certamente um grande fortalecimento do território e a cadeia produtiva, e a FAASC com as Federações parceiras, apicultores e instituições apoiadoras estarão trabalhando para garantir que este produto também seja valorizado no mercado local e nacional como é no exterior.   O que é mel de melato? Segundo os estudos conduzidos pela EPAGRI, UFSC, URGS, e pesquisadora colaboradores, o mel de melato, é um produto natural das abelhas que não provém das flores, é obtido a partir das excreções de insetos sugadores de partes vivas das plantas. Especificamente, o mel de melato da bracatinga é proveniente das cochonilhas (Tachardiella sp. ou Stigmacoccus paranaensis Foldi), insetos que vivem associados à árvore popularmente conhecida por bracatinga (Mimosa scabrella Bentham) como sugadores da seiva elaborada do floema. A bracatinga é uma espécie arbórea nativa do Brasil com distribuição predominante na região Sul. Os bracatingais são infestados por cochonilhas que se fixam no tronco das árvores e se alimentam da seiva elaborada, excretando um líquido adocicado (rico em carboidratos) pelo canal alimentar em forma de gotas. Este mesmo líquido, que fica depositado nas partes externas da planta, é utilizado como matéria-prima pelas abelhas da espécie Apis mellifera, e, a partir dessa associação é elaborado o mel de melato de bracatinga. A produção do mel de melato da bracatinga no Sul do Brasil se dá comumente entre os meses de dezembro a junho, o que corresponde aos períodos de maior escassez de néctar e pólen. Entretanto, ocorre apenas a cada dois anos (anos pares), geralmente no primeiro semestre dos anos pares, nos anos ímpares ela ocorre em menor quantidade, o que, contudo, às vezes permite produção de pequenas quantidades de mel de melato. Assim, para promover a produção desse mel, o apicultor faz a migração das colmeias, levando para locais onde há bracatingas.   A qualidade do mel de melato faz a diferença para a saúde A UFSC, juntamente com o Centro de Tecnologias de Alimentos identificou que os méis de melato diferem do mel floral porque além da presença das enzimas das abelhas, contêm enzimas derivadas das secreções da bracatinga que promovem características como coloração mais escura, maior condutividade elétrica, maiores teores de açúcares, nitrogênio e minerais, maior pH e, principalmente, maiores efeitos benéficos à saúde quando comparados aos méis florais (pela presença de compostos bioativos e potencial antioxidante). Apesar da maior concentração de açúcares, o mel do melato apresenta menores quantidades de frutose e glicose e não cristaliza como o mel floral. Vale destacar que estudos pioneiros com mel de melato da bracatinga da região demarcada demostraram que o mesmo possui ainda características diferenciadas quando comparado aos méis florais e de melato de outras origens geográficas e/ou botânicas, com destaque para a maior concentração dos aminoácidos livres serina, prolina, asparagina, ácido aspártico e ácido glutâmico.   Municípios da área geográfica produtora de Melato 107 municípios em SC:

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Feira Virtual do Mel alcança nove mil pessoas no país

A 2ª Feira Virtual do Mel de Santa Catarina encerrou na quarta, 30 de junho, e alcançou em torno de nove mil pessoas em todo país. A ação conjunta da Federação das Associações de Apicultores e Meliponcultores de Santa Catarina, Epagri e Sebrae/SC, realizada durante todo o mês de junho, colocou 27 produtores e empresas em contato com consumidores de todo Brasil. “A feira foi positiva por inserir os pequenos produtores nesse novo modelo de mercado virtual e levar o mel catarinense a todo país”, comemora o presidente da Faasc, Ivanir Cella. Essa é a segunda edição no formato virtual, por conta da pandemia. Até 2019 a feira era realizada no centro de Florianópolis. A feira ir para a internet possibilitou expandir os negócios para todo país e por isso, participantes e organização decidiram por manter os dois formatos, mesmo quando a feira puder ser presencial novamente. Além disso o site http://www.faasc.com.br/meldesantacatarina/ fica no ar durante todo o ano para venda dos produtos (porém sem o mel tabelado), o que possibilitou vários negócios fora do período da feira. “Em janeiro, fevereiro, março já tinha gente comprando mel, o que fez com que a venda fosse distribuída ao longo do ano, ao invés de somente no mês da feira”, explicou Cella.   Benefícios da feira virtual: – Fornecedores de produtos das abelhas inseridos no mercado estadual e nacional; – facilidade de participação dos pequenos produtores que têm seus produtos regularizados; – reconhecimento dos produtos das abelhas de SC por diversas regiões do estado e de fora do estado durante a realização da feira; – contatos comerciais que permanecem mesmo após a feira; – conscientização sobre a importância das abelhas na preservação do meio ambiente e produção de alimentos. Durante a feira foram comercializadas balas, bolacha de mel, bolo de mel, cera de abelha, extrato de própolis, favo de mel, mel com certificação orgânica, mel composto, mel de diversas floradas, mel de melato com certificação orgânica, mel de melato de bracatinga, pão de mel, pólen e pólen orgânico. Também durante a feira, foi disponibilizado através da plataforma, cursos, informativos e três livros com receitas doces e salgadas a base de mel para download.   Apicultura em SC São cerca de 17 mil estabelecimentos agropecuários com apicultura no estado e 300 mil colmeias. de acordo com censo agropecuário do IBGE em 2017. A apicultura é uma ótima oportunidade de renda para a agricultura familiar, pois é possível conciliar com outras atividades, o estado tem boas as condições climáticas, abundância e variedades de flora apícola no estado.   Produtividade Santa Catarina fica entre o terceiro ou quarto maior produtor de mel do Brasil, mas os destaques são a qualidade e a produtividade. O mel catarinense já foi classificado seis vezes entre os melhores do mundo pelo Congresso Apimondia. Em termos de produtividade está Santa Catarina fica à frente de outros estados brasileiros, pois produz 68kg por quilômetro quadrado de mel ao ano, número muito superior à média nacional, de 5kg. “A tecnologia e acompanhamento técnico promovidos pela Epagri são fatores fundamentais nesse resultado e também ajudam a impulsionar a produtividade”, explicou o chefe de Apicultura da Epagri, Rodrigo Durieux. Na safra 2020/21, Santa Catarina produziu 6,5 mil toneladas de mel, volume dentro da média estadual. No ano passado a produção foi em torno de 8 toneladas, porém teve produção de mel de melato de bracatinga, que acontece apenas em anos pares. Agora em 2021 algumas regiões do estado não produziram praticamente nada de mel, devido à estiagem e excesso de chuva, outras regiões tiveram uma produção acima da média. O maior impacto econômico da apicultura catarinense está no trabalho de polinização das abelhas que impacta a produção da maçã, pera, ameixa e outras culturas. De acordo o levantamento mais recente feito pela FAASC, em 2014 foram alugadas em Santa Catarina aproximadamente 45 mil colmeias para polinização em pomares de macieira. A apicultura também envolve a produção de própolis, pólen, geleia real e apitoxina, produtos que servem de matéria-prima para as indústrias farmacêutica, alimentícia e cosmética.   Biodiversidade As abelhas são responsáveis pela polinização de aproximadamente 73% das plantas no mundo. Nesse “serviço” destacam-se as abelhas nativas sem ferrão. A meliponicultura – criação racional de abelhas sem ferrão – vem se popularizando na agricultura familiar catarinense. Num levantamento feito pela Faasc e Epagri em 2019, aproximadamente seis mil famílias rurais de Santa Catarina tinham na meliponicultura uma fonte de renda complementar. As meliponas produzem cera, própolis e mel com propriedades medicinais e cosméticas surpreendentes. A maior parte da produção fica nas propriedades, para consumo das famílias rurais. Contudo, a multiplicação racional e venda das colônias vem se tornando alternativa de renda no campo. As abelhas sem ferrão são dóceis, não costumam atacar pessoas, o que permite sua criação também nos meios urbano e periurbanos. Muitos meliponicultores praticam a atividade com o objetivo de preservação e multiplicação das espécies, visando o restabelecimento das populações, o que também auxilia no equilíbrio dos ecossistemas.   Ações da Epagri destaque na pandemia em 2020 e 2021 – Feira virtual do Mel de SC, teve início em 2020 e está se repetindo devido ao sucesso. – Jornada Técnica Virtual, teve a primeira em 2020 e está se repetindo devido ao sucesso: em 2020 foram mais 30 palestras e oficinas e cerca de 1,5 mil participações ao vivo e mais de 17 mil visualizações das transmissões, que estão gravadas e disponíveis no canal de capacitações on-line da Epagri. – 2ª Jornada técnica: em 2021 está sendo realizada em 4 etapas, 2 já foram realizadas (eventos gravados). – Políticas públicas para apicultura e meliponicultura, mesmo em tempos de pandemia com ótimos resultados. -Trabalho em parceria para o fortalecimento do associativismo   Atendimentos Apicultura e meliponicultura Epagri 2020: 9.022 – atendimentos 4.647 ações   Programa de rainhas 4260 rainhas em 2020   Kit apicultura 382 kits apicultura em 2020

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Encontro Regional de Apicultores do Planalto Sul – SC

O Encontro Regional de Apicultores do Planalto Sul de Santa Catarina acontece nessa terça, 22 de junho, das 14 hs às 17h30min. No encontro será abordado desde o Panorama da Apicultura na Serra catarinense, no estado e em todo Brasil, até Mel de Canudo de Pito, até manejo, entre outros assuntos. O encontro é virtual e será transmitido pelo canal Capacitações Epagri on line no YouTube:

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Extrato de termo de fomento

EXTRATO DE TERMO DE FOMENTO SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, DA PESCA E DO DESENVOLVIMENTO RURAL Extrato de Termo de Fomento n° 2020TR001651 número do Programa Transferência 20200009181 e número da Proposta de Transferência 23951. Participantes: Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina – FAASC. Objeto: Apoio financeiro a FAASC para capacitação e fomento da apicultura e meliponicultura em Santa Catarina. Dos recursos: Repasse do Governo do Estado de Santa Catarina no Valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Vigência: O presente tem vigência a partir de sua publicação no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina até 30 de abril de 2021. Data e ASSINATURA: Florianópolis, 15/12/2020. RICARDO DE GOUVÊA, pela SAR e IVANIR CELLA, pela FAASC. LZ/SCC   PRIMEIRO ADITIVO AO TERMO DE FOMENTO Nº 2020TR001651. PARTES: O Estado de Santa Catarina, por intermédio da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e a Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina – FAASC. O presente Termo Aditivo tem por objetivo a prorrogação do prazo de vigência do Termo de Fomento nº 2020tr001651 podendo ser cessado antes deste prazo, logo após a realização das atividades previstas e dos produtos entregues, conforme Termo original. CLÁUSULA PRIMEIRA – DA VIGÊNCIA – Fica prorrogada a vigência do Termo de Fomento nº 2020TR001651, a qual passa a ter como prazo final a data de 30/08/2021, condicionada a sua eficácia à publicação, em extrato no Diário Oficial do Estado. PARÁGRAFO ÚNICO – Ficam ratificadas todas as cláusulas e condições do Termo original não alterado por este instrumento. DATA E ASSINATURA: Florianópolis, 26/04/2021, ALTAIR DA SILVA, pela SAR, IVANIR CELLA, pela FAASC.

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Feira Virtual do Mel é aberta oficialmente com a presença de autoridades

A abertura oficial da 2ª Feira Virtual do Mel de Santa Catarina aconteceu na noite desta terça, 1º de junho, pelo canal do YouTube da Epagri. Participaram o presidente da FAASC, Ivanir Cella, a presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, o secretario da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de SC, Altair Silva representando o governador Carlos Moises da Silva, o secretário adjunto da Agricultura, Ricardo Miotto, o deputado federal Darci de Matos, o deputado estadual, Padre Pedro, o vice-presidente da FAASC, Julcemar Toazza, o chefe da divisão de estudos apícolas da Epagri, Rodrigo Durieux da Cunha, o apicultor de São Joaquim, Joel de Souza, representando os feirantes, a diretora do CCA/UFSC, Rosete Pescador, a vice-diretora do CCA/UFSC, Marlene Grade, o diretor de Administração e Finanças do Sebrae/SC, Anacleto Angelo Ortigara, o gerente de desenvolvimento regional no Sebrae/SC, Paulo César Sabatini Rocha, o analista técnico do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani e o responsável pelo parque ecológico Cidade das Abelhas, Marcelo Maraschin. A presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, elogiou o sucesso da feira, que acontece pela segunda vez em formato virtual por conta da pandemia. “A pandemia não nos paralisou, nos reinventamos, e criamos uma feira virtual e de caráter nacional. O que antes era apenas nas ruas de Florianópolis, ganhou o Brasil inteiro”, comemorou. De acordo com ela a Epagri realizou 10 mil ações no setor em 2020. Edilene disse que uma das linhas de trabalho foi a comercialização. “A feira é um exemplo disso, mas o mais importante é aproximar o produtor do consumidor, para que o consumidor conheça a nossa apicultura e o modo como trabalho. Conhecer isso é conhecer Santa Catarina”, disse. Ela destacou que o formato virtual também permitiu a participação de pequenos produtores que antes não conseguiam vir até Florianópolis. O presidente da FAASC (Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina), Ivanir Cella, disse que Santa Catarina é referência nacional e mundial em qualidade, organização do setor e políticas públicas. De acordo com ele FAASC, Epagri, Sebrae/SC, secretaria de Agricultura, Cidasc, Senar/SC, UFSC, Udesc e Institutos Federais estão envolvidos num grande mutirão para elevar ainda mais a qualidade do setor. Um dos trabalhos que está sendo feito agora é facilitar o envase do produto. Outro foco é diminuir a distância entre consumidor e produtor. Cella explica que a feira virtual não substitui a presencial. “O formato pela internet possibilitou aos produtores entrarem no mundo virtual e vamos manter os dois formatos daqui para frente”, disse. Para o diretor administrativo e financeiro do Sebrae/SC, Anacleto Ortigara, o setor produção mel tem um ensinamento na própria natureza. “O trabalho de uma colmeia é de equipe. Isso é um aprendizado para passarmos a situação sanitária que nos encontramos”, disse, lembrando que é com ações como a feira virtual que vamos vencer o momento da pandemia. “A feira desmorona barreiras geográficas, oportuniza a participação em qualquer lugar. Não dá para parar completamente por causa da pandemia é preciso se reinventar como os apicultores estão fazendo, a feira é um exemplo e não parar é sinal de esperança e de enfrentamento”, ressaltou. O deputado estadual de Santa Catarina Padre Pedro lembrou que o setor tem respeito e gratidão da sociedade por todos serviços na área ambiental, econômica e para a produção de alimentos e destacou o trabalho coletivo. “Nenhum de nós é tão bom quanto todos juntos. É assim que agem as abelhas. Na coletividade. É no trabalho coletivo que temos resultados”, disse. De acordo com o superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi o trabalho em conjunto é o que está fazendo a diferença para a cadeia do mel. “Hoje, junto com todos, trabalhamos com assistência técnica e gerencial para mais de 300 produtores. Um foco é fazer chegar o sinal de internet no campo, para que o pequeno possa vender seu produto diretamente”, salientou. O apicultor Joel Rosa disse que os produtores estão muito felizes com a feira virtual. “A feira está trazendo novas oportunidades, antes fazíamos a feira para o estado, agora para todo Brasil”, comemorou. Joel falou ainda da importância dos produtos das abelhas para a imunidade. “Vamos nos prevenir da pandemia, a própolis, por exemplo, há estudos que mostram sua a eficácia contra a covid”, falou. A diretora do CCA/UFSC, Rosete Pescador, disse que esse é um momento muito importante para o CCA, que atua na parte de pesquisa no setor, para as instituições envolvidas, mas principalmente para os produtores. O secretário de Agricultura, Altair Silva, falou sobre o Programa Troca-troca, que disponibiliza kit apicultura para os produtores. “Estamos aprimorando o programa, trazendo mais melhorias e estudando com Epagri formas de continuar incentivando o produtor”, afirmou. Ele ressaltou a importância da feira virtual como um avanço em meio às adversidades. “A humanidade sempre evolui em adversidades. A primeira vez da feira já foi um sucesso e agora será redobrado”, disse. Ele lembrou ainda que sem abelhas não teríamos o sucesso que temos na agricultura de Santa Catarina. O chefe da divisão de estudos apícolas da Epagri, Rodrigo Durieux da Cunha, explicou que o site não é um e-commerce, mas uma plataforma para aproximar o consumidor do produtor. Através dela o consumidor vai escolher o que quer comprar e conversar diretamente com o produtor. Ele falou ainda que a apicultura se caracteriza por trabalho conjunto das entidades envolvidas e produtor, assim como o0 trabalho das abelhas. “É dessa forma que temos o reconhecimento da nossa apicultura”, disse.

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2ª Feira Virtual do Mel de Santa Catarina já está no ar

Nesta terça, 01/06 inicia a 2ª Feira Virtual do Mel de Santa Catarina, que vai acontecer durante todo o mês de junho. A feira, que na semana passada contava com quase 20 produtores, cresceu e vai abrir com 30 produtores de mel e derivados de todos os cantos de Santa Catarina. Essa é a segunda feira virtual, em 22 anos de Feira do Mel de Florianópolis. O modelo foi adotado por conta da pandemia e será mantido, enquanto não tivermos uma melhora na situação e em respeito a tantas perdas. A cerimônia de abertura acontece nesta terça, às 19 horas, pelo link https://youtu.be/HuwRxHBYEuI. E a feira começa com uma programação intensa. Teremos novamente uma série de cursos que serão dados através do canal Capacitação Epagri Online. O primeiro curso “Abelhas e meio ambiente, experiência inspiradora: um voo nas asas da companhia aérea mais doce do mundo”, vai ao ar nesta terça, dia 1º, das 9 horas às 10h30min pelo, pelo link https://www.youtube.com/watch?v=5JV5UscWja8. O curso faz parte também da Semana do Meio Ambiente, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 05/06. Ele será ministrado pelo chefe de Apicultura da Epagri, Rodrigo Durieux da Cunha e pela professora do Colégio de Aplicação da UFSC, Mariza Campos. Ao longo da feira serão realizados ainda os cursos Culinária com mel, Uso dos produtos das abelhas e Tipos de méis, composição e propriedade para a Saúde. Além disso, a plataforma também traz diversas receitas salgadas e doces com mel. Esse ano, além do livro Receitas com mel, elaborado pela FAASC, estarão disponíveis para download os livros Mel na culinária, da Epagri e o Mel na Gastronomia, da professora Helenora da Rosa. Ao adotar o formato virtual a feira conseguiu ampliar sua abrangência. No formato presencial apenas os moradores de Florianópolis tinham acesso ao melhor mel do mundo pela feira. Com a plataforma que estará no ar dia 1º, www.faasc.com.br/feiradomel, é possível atender todas as cidades de Santa Catarina e demais estados brasileiros. “Assim, estamos estabelecendo novos mecanismos de comercialização do nosso mel, buscando o desenvolvimento territorial e agregando valor aos produtos”, diz o presidente da FAASC, Ivanir Cella. O objetivo da feira é aproximar o produtor do consumidor, divulgar o potencial, a qualidade e a diversificação do produto catarinense. Ela está sendo realizada pela FAASC (Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina), Epagri e Sebrae/SC. Conta ainda com o apoio do Programa Florianópolis Cidade Criativa Unesco da Gastronomia, Cidasc, Centro de Ciências Agrárias da UFSC, Governo de Santa Catarina e Senar. A plataforma não é um e-commerce, ela é para aproximar o consumidor do produtor. Através dela o comprador pode escolher um fornecedor para a sua cidade e entrar em contato diretamente com ele. A venda do mel será tabelada como todos os anos, porém os demais produtos são negociados junto ao produtor, assim como o frete. A 1ª Feira Virtual do Mel de SC, realizada no ano passado, foi um sucesso, de acordo com o chefe da Divisão de Estudos Apícolas da Epagri, Rodrigo Durieux da Cunha. “Foi um sucesso pela grande repercussão que teve o mel catarinense, que ganhou alcance nacional oportunizando a divulgação e muitos contatos comerciais aos feirantes. Durante um mês, a feira alcançou 13 mil pessoas e elevou as vendas dos expositores em 10%”, comemora Rodrigo. Devido a esse sucesso, organizadores e feirantes decidiram por manter a feira no formato virtual, mesmo quando for permitido no formato presencial. Cursos 01/06, das 9h às 10:30h Abelhas e meio ambiente, Experiência Inspiradora: Um voo nas asas da companhia aérea mais doce do mundo. Ministrantes: chefe de Apicultura da Epagri, Rodrigo Durieux da Cunha – Epagri e a professora do Colégio de Aplicação da UFSC, Mariza Campos – Colégio UFSC. 08/06, das 19h às 20h Culinária com mel Instrutora de culinária Helenara da Rosa – Cachoeira do Sul/RS 15/06, das 19h às 20h Uso dos produtos das abelhas Médica especialista em saúde da família, Dra. Dinorah Boada Bilhalva 29/06, das 19h às 20h Tipos de méis, composição e propriedades para a saúde Presidente da FAASC, Ivanir Cella e prof. da Nutrição e Farmácia e doutor em Ciência dos Alimentos FCF-USP, José Augusto Gasparotto Sattler Produtos que serão comercializados: Balas Bolachas de mel Bolo de mel Cera de abelha Extrato de própolis Favo de mel Mel com certificação orgânica Mel composto Mel de diversas floradas Mel de melato com certificação orgânica Mel de melato de bracatinga Pão de Mel Pólen Pólen Orgânico Livros para download: Mel na Culinária – Epagri Receitas com Mel – FAASC Mel na Gastronomia – prof. Helenora da Rosa Preços tabelados: Mel silvestre, de eucalipto e uva Japão Pote de 1 kg: 30,00 Mel com certificação de orgânico Pote de 1 kg: 35,00 Mel de Melato de Bracatinga Pote de 1 kg: 35,00 Produtores: Alfredo Wagner – Crisomel Balneário Gaivota – Apiário Rainha da Flor Campo Alegre (dois produtores) – Vila do mel Capinzal – Arpromel Chapecó (três produtores) – Quimel Içara (dois produtores) – Apis Mellífera Imbituba – Apiário Rosa de Saron Itapiranga (seis produtores) – Mel Apita Luzerna – Extramel Mafra – Mel Sommer Porto União – Molimel Quilombo – Quimel São Bonifácio – Mel São Bonifácio São Bonifácio – Bolachas Blumenfeld São Joaquim – Apiários Real Saudades – Quimel Tunápolis  – Mel Vô Mario Xaxim – Sulmel – José Vacir Stanga

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Possíveis fornecedores de açúcar VHP para Santa Catarina

Possíveis fornecedores de açúcar VHP para Santa Catarina: Agroapis de Içara: (48) 3462 1881, (48) 9 8405 4385 (Edivania) Sebastião de Lages: (49) 9 9193 7353 Bruna – PR (43) 9 8813 0516 (pedido mínimo 1.300 kg, vem do PR) Maicon de Pinheiro Preto: (49) 9 9103 1284 Celso  – Copasul de São Bonifácio (48) 9 9669 5147 Ariane de Joaçaba (49) 9 8834 0010 Celestino de Blumenau (47) 9 9664 7737 Caio – Bandeirantes – PR (43) 9 9977-0709 Diego Foppa de Xaxim (49) 9 9181-2801

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A apicultura está em franca expansão no oeste de Santa Catarina

Na semana passada o presidente da FAASC Ivanir Cella, e Chefe da divisão de estudos apícolas da EPAGRI Rodrigo Duriex da Cunha, em visitas realizadas no oeste Catarinense puderam constatar o crescimento e estruturação da cadeia apícola.   A atividade apícola que na região que até pouco tempo era tida como uma atividade complementar nas propriedades rurais, de baixa escala e baixa tecnologia, rapidamente está se transformando em atividade altamente tecnificada e principal fonte de renda em muitas propriedades.   Junto com esta transformação observa-se uma estruturação da cadeia que serve de exemplo para outras regiões, como unidade de produção de rainhas selecionadas, surgimento de diversas lojas especializadas em venda de materiais e insumos para apicultura e meliponicultura, industrias de processamento de cera, inúmeras fabricas de caixas, contribuindo para a criação de empregos e o desenvolvimento regional.   Na comercialização do mel destaca-se a organização para venda conjunta de mel a granel e pequenos entrepostos de envase viabilizados em forma de associação, oportunizando a venda do mel e agregando valor.   Além da iniciativa e espirito empreendedor dos produtores, observa-se na região um forte protagonismo da Epagri na assistência técnica e extensão rural, e excelentes trabalhos do SEBRAE e SENAR com grupos de produtores, potencializando desta forma as ações desenvolvidas por estas instituições em prol da atividade.

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