2º COSBRAPIM e 35º ECAM foi um grande sucesso!

Os três estados do Sul, responsáveis por aproximadamente 40% da produção do mel do Brasil, estiveram juntos na organização deste grande evento, que foi um sucesso! Com 1.166 inscrições de produtores e técnicos de instituições de 11 estados do Brasil, realizamos o 2º COSBRAPIM – Congresso Sul Brasileiro de Apicultura e Meliponicultura, o 2º SIMPC – Simpósio dos produtos da colmeia e o 35º ECAM – Encontro Catarinense de Apicultores e Meliponicultores, nos dias 01 e 02 de julho de 2022 em Chapecó/SC. No dia 30 de junho foi realizado o “Fórum de Integração entre Pesquisas, Políticas Públicas, Assistência Técnica e Extensão Rural no Setor de Abelhas do Sul do Brasil”, com a participação de 110 técnicos e representantes de instituições que atuam no setor. Já na Expofeira, contamos com a participação de 30 empresas expositoras, onde produtores e técnicos puderam ver de perto o que há de melhor no mercado, com muita novidade e tecnologia em produtos e equipamentos para a criação de abelhas no Brasil. Contamos com a participação de 76 renomados palestrantes e ministrantes, que preencheram nosso quadro de programação com 16 minicursos e 27 palestras, 5 mesas redondas e 2 plenárias. Além de discutir políticas para o setor, foram realizados no evento duas capacitações para técnicos e apresentação de 38 trabalhos científicos com premiação dos 3 melhores trabalhos, além de reuniões de lideranças para dar encaminhamentos de ações para o setor. A realização foi uma ação conjunta da Faasc, Epagri, Associação de apicultores de Chapecó, UFRGS, Udesc, Unochapecó, Sebrae e Senar. Agradecemos a todos que estiveram presentes no evento, nos vemos na próxima edição! Clique aqui e baixe seu certificado de participação no evento Clique aqui e confira a galeria de fotos do evento

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XXI Feira do Mel de Santa Catarina começa quarta 11/05

O Largo da Alfândega vai receber 21 produtores de mel de todo o estado a partir de quarta, 11/05, até sábado, 14/05, para a XXI Feira do Mel de Santa Catarina. De quarta a sexta será das 8 às 19h e no sábado, das 8 às 12h. “Todos estão muito animados com a feira presencial, pois há dois anos a feira vem sendo realizada no formato virtual, devido à pandemia”, diz o presidente da FAASC, Ivanir Cella. A expectativa é grande, já que na última feira presencial, em torno de 10 mil pessoas visitaram os estandes a cada dia da feira. A organização é da Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina, Epagri, Sebrae-SC e prefeitura de Florianópolis. O mel, como acontece anualmente será tabelado (preços abaixo). Para 2022 foi organizada uma grande programação diária, que prevê visita técnica para crianças, distribuição de mudas de plantas nativas da mata Atlântica, campanha do agasalho, doação de alimentos, oficina gratuita de confeito de biscoito de mel, testagem de mel falso, entre outros. A feira continua acontecendo também no mundo virtual através do site http://www.faasc.com.br/meldesantacatarina/. Na plataforma, criada por conta da pandemia, é possível fazer compras on-line e baixar livros de receitas. No site você escolhe o produto e entra em contato direto com o produtor para realizar a compra. O objetivo é ligar as duas pontas da cadeia, sem intermediário. Encomendas podem ser encaminhadas a todo Brasil. Programação Dia 11 10h – abertura oficial da Feira do Mel, com a presença de autoridades Dias 11, 12 e 13/05 Das 8 às 19h: – Campanha do agasalho e doação de alimentos para o Asilo Irmão Joaquim e Lar Recanto do Carinho – Exposição de Plantas Alimentícias Não Convencionais – PANCs – Exposição do projeto de pintura com tintas ecológicas, Cores da Terra – Distribuição de mudas de plantas nativas da mata Atlântica. – Exposição de uma ponte Hercílio Luz de biscoito de mel. 10 às 12h – oficinas gratuitas de confeito de biscoito de mel (20min cada oficina – 4 pessoas por sessão, por ordem de chegada) 11h – passeio técnico para crianças (20 a 30min) 13h – testagem de mel falso 14 às 16h – oficinas gratuitas de confeito de biscoito de mel (20min cada oficina – 4 pessoas por sessão, por ordem de chegada) 16h – passeio técnico para crianças (20 a 30min) 16h – testagem de mel falso Sábado, 14/05 Das 8 às 12h: – Campanha do agasalho e doação de alimentos para o Asilo Irmão Joaquim e Lar Recanto do Carinho – Exposição de Plantas Alimentícias Não Convencionais – PANCs – Exposição do projeto de pintura com tintas ecológicas, Cores da Terra – Distribuição de mudas de plantas nativas da mata Atlântica. – Exposição de uma ponte Hercílio Luz de biscoito de mel. 10h – testagem de mel falso 10h – passeio técnico para crianças (20 a 30min) Preço Como acontece todos os anos o valor do mel será tabelado, sendo que o quilo do mel multifloral será comercializado a R$35,00. O mel orgânico e melato de bracatinga serão vendidos ao preço de R$45,00 o quilo. Os demais produtos são de livre comercialização entre consumidor e produtor. – pote de 1Kg mel multifloral: 35,00 – pote de 0,5 Kg, mel multifloral: 20,00 – pote de 1Kg, mel orgânico: 45,00 – pote de 0,5 Kg, mel orgânico: 25,00 – melato de bracatinga 1 kg: 45,00 – melato de bracatinga 0,5 kg: 25,00 – mel de canudo de pito, uva do japão e eucalipto 1kg: 40,00 – mel de canudo de pito, uva do japão e eucalipto  0,5 kg: 23,00 Caixa fechada deverá ser vendida no mesmo valor. Demais produtos como, baldes 5kg e 10kg, bisnagas, mel multifloral 250g, própolis, pólen etc: Preço livre. Produtos – Mel multifloral – Mel de Melato da Bracatinga – Própolis – Mel composto – Cera de abelha – Balas de mel – Biscoitos com mel – Pão de mel – Bolo de mel – Chás com mel e própolis – Cachaça com mel – Cerveja com mel – Pólen – Favos de mel – Artesanato com abelhas ou produtos das abelhas – Gel de Própolis – Creme de Própolis – Shampoo Própolis – Condicionador Própolis – Creme Facial – Geleia Real – Creme Cera de Abelha – Sabonete Glicerinado Mel, Própolis e Pólen. Produtores por cidade Luzerna – Extramel Porto União – Carro das Flores Produtos Apícolas Lages – Mel São Braz Presidente Getúlio – Casa do Mel Vale das Cachoeiras Araranguá – Prodapys São Joaquim – Apiários Real Balneário Gaivota – Associação Balneário Gaivota – AABG Balneário Gaivota – Apiário Rainha da Flor Alfredo Wagner – Crisomel São Bonifácio – Mel São Bonifácio São Bonifácio – Mel Pro-Apis São Bonifácio – Bolachas Blumenfeld Rancho Queimado – Bromel Xaxim – Sulmel Campo Alegre – Apicampo Imbituba – Apiário Rosa de Sarom São Bento do Sul – Região Imperial Dona Francisca São José – Mel Buss Capão Alto – Apromel Lontras – Daren Mel

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XXI Feira do Mel de Santa Catarina será nas ruas de Florianópolis

Depois de dois anos no mundo virtual, por conta da pandemia, a Feira do Mel de Santa Catarina retorna para as ruas do centro de Florianópolis e realiza sua 21ª edição no Largo da Alfândega, de 11 a 14 de maio, cheia de novidades. A feira vai ter 50 metros de comprimento, onde 19 produtores vão expor seus méis e derivados. A organização é da Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina, Epagri, Sebrae-SC e prefeitura de Florianópolis. A abertura oficial vai acontecer no dia 11, às 10hs, no corredor da Feira. Quem não estiver em Florianópolis continua tendo o site http://www.faasc.com.br/meldesantacatarina/ para fazer suas compras on-line, plataforma criada por conta da pandemia. No site você escolhe o produto e entra em contato direto com o produtor para realizar a compra. O objetivo é ligar as duas pontas da cadeia, sem intermediário. Encomendas podem ser encaminhadas a todo Brasil. A FAASC vai realizar esse ano uma campanha do agasalho e de arrecadação de alimentos. Pela feira costumam passar em torno de 10 mil pessoas diariamente e a federação quer incentivar a solidariedade no visitantes. As doações poderão ser deixadas no estande da FAASC durante os dias da feira. As roupas e alimentos arrecadados serão encaminhadas para o Lar Recanto do Carinho e para o Asilo Irmão Joaquim, ambos em Florianópolis. A Epagri, uma das organizadoras da Feira, fará a apresentação de seus trabalhos na área de apicultura e meliponicultura, exposição de Plantas alimentícias Não Convencionais (PANCs) e Pintura com tintas ecológicas – Cores da Terra. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o universo das abelhas e seus produtos a Epagri vai realizar um passeio técnico na feira para crianças. Além disso haverá também a distribuição de mudas de árvores nativas da mata atlântica. No passeio técnico um especialista vai explicar como as abelhas produzem o mel, quais os tipos de méis, os produtos das abelhas, a importância da abelha para o meio ambiente e para a sociedade, entre outros. Os passeios técnicos vão acontecer na quarta, 11/05, quinta, 12/05 e sexta, 13/05, no período entre 11hs e 16hs, e sábado, às 10hs, com duração de 20 a 30min. Para participar, inclusive grupos de escola que costumam visitar a feira, basta estar no local, nos horários disponíveis. Uma das novidades deste ano é a exposição de uma maquete da Ponte Hercílio Luz, feita todinha de biscoito de mel. A obra é de Valkíria Buss, que trabalha com a produção de biscoitos. Além disso, ela vai oferecer uma oficina gratuita de confeito de biscoito de mel. A oficina vai acontecer na quarta, 11/05, quinta 12/05 e sexta, 13/05, de manhã, das 10hs às 12hs e a tarde, das 14hs às 16hs, com duração de 20min cada. Serão quatro pessoas por oficina e a participação será por ordem de chegada. A feira também está disponibilizando três livros de receitas que podem ser baixados no link http://www.faasc.com.br/meldesantacatarina/receitas/. São receitas tradicionais e outras desenvolvidas por produtores de toda Santa Catarina, com o mel como elemento principal. No link você vai encontrar os livros Mel na Culinária, da Epagri, Receitas com Mel, da FAASC e o Mel da Gastronomia, da professora Helenora da Rosa. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também vai desenvolver ações na Feira, através do Núcleo de Pesquisas Avançadas em Produtos da Colmeia. Haverá uma exposição de banners com as propriedades dos méis de abelhas sem ferrão e do mel de melato de bracatinga e material informativo sobre fraudes e adulterações em méis. Inclusive será realizado um ensaio físico-químico para detectar fraude em mel por adição de açúcar. (teste do Lugol). A universidade vai fazer também uma exposição de méis florais (cristalizado e fluido), de abelhas sem ferrão e de melato da bracatinga, explorando suas diferenças sensoriais. Os visitantes terão a oportunidade de responder a um Quis com perguntas sobre os diferentes tipos de méis com distribuição de brinde. O Núcleo de Estudos em Abelhas, Produtos Apícolas e Polinização (UFSC) vai apresentar informações sobre cochonilhas, bracatinga e produção do melato; abelhas sem ferrão, com demonstração de cinco espécies mantidas pela maioria dos meliponicultores de SC, com destaque para Tetragonisca angustula e Melipona quadrifasciata e pesquisas com Apis x agrotóxicos e ASF x paisagem. Haverá ainda caixas didáticas com espécies de abelhas (geral) e castas de Apis melífera. Melato de Bracatinga 2022 é ano de produção de Melato de Bracatinga, O melato é produzido somente em anos pares no Planalto catarinense, entre os meses de março a maio. Ele não vem do néctar das flores, e sim de fluídos expelidos pela árvore bracatinga, misturados a enzimas produzidas por cochonilhas, que são insetos sugadores que atacam o tronco do vegetal. Segundo Cella, esse é um mel único, de coloração escura, bastante apreciado e valorizado no exterior. A maior parte da produção mundial, entre 70 e 80%, se concentra na serra catarinense e por conta disse esse mel está em processo para receber o Índice Geográfico. De acordo com o Sebrae o selo de indicação geográfica é uma garantia para o consumidor, pois comprova que o produto é genuíno e possui qualidades particulares, ligadas à sua origem”. Produtividade Catarinense A produção da última safra de mel catarinense ficou em 6,5 mil toneladas. A estimativa é apontada pelo levantamento feito pela Epagri e Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC) junto aos produtores do estado. Devido aos investimentos feitos na área desde 2013 pelo governo, federações, fundações e universidades, Santa Catarina tem a maior produtividade do Brasil, são 68 kg/km2, enquanto os outros estados produzem em média 5 kg/km2.   Histórico A atividade apícola em Santa Catarina, de forma racional, iniciou-se na década de 60 com os pioneiros Helmuth Wiese e Eloy Puttkammer, quando ainda predominava a abelha europeia. Em 1964 chegou a abelha africana causando um grande impacto no desenvolvimento da atividade. Depois de muitos estudos e adequações, criou-se uma tecnologia compatível com a agressividade dessas abelhas. Para isso foi necessário o fortalecer o associativismo com a criação de associações regionais, que resultou em 1979 na Federação das

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Maneira pratica de IDENTIFICAR MEL FALSO

Este é um bom teste para identificar falsificação de mel com glicose. Normalmente a glicose é produzida pela hidrólise do amido de farinhas (milho etc) e neste processo sempre sobram moléculas de amido que tem esta reação característica com o iodo, porém falsificações que não usam açucares provenientes do amido, este método não funciona. https://faasc.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Maneira-pratica-de-IDENTIFICAR-MEL-FALSO-–-Faasc.mp4

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Edital de convocação

A FAASC convoca as suas Associações filiadas para Assembléia Geral Ordinária a ser realizada no dia 21/03/2022 as 19:00hs. Obs.: Dias antes da reunião divulgaremos o link de acesso aos presidentes das associações de apicultores e meliponicultores de Santa Catarina.

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Manta térmica no auxilio da termorregulação das colonias

.          Sabemos hoje que quando a temperatura ultrapassa os 35ºC as abelhas necessitam de mais água para a termorregulação interna das colonias, porém em um periodo de seca as fontes de água se tornam escassas ou de dificil acesso para essa e outras atividades. .          Com essas altas ondas de calor que estamos vivenciando nos ultimos dias juntamente com a seca, onde a primeira onda trouxe uma debilitação das abelhas que acabaram tendo suas crias mortas por desidratação, e na segunda onda um agravamento da situação onde grande parte das colonias que estavam no sol acabaram abandonando seus ninhos, deixando grande quantidade de alimento para tras. É por esse motivo que muitos apicultores ao visitar seus apiários se deparam com uma grande quantidade de abelhas mortas em frente ao alvado, caracteristicas que se assemelham com a mortalidade por agroquimicos, caixas sem abelhas com apenas reserva alimentar e até mesmo encontram alguns pequenos enxames com a rainha sentados em galhos proximos aos apiários. .          Avaliando toda essa situação, venho experimentando o uso de mantas térmicas de dupla face empregadas como uma subcobertura entre os favos e a tampa ou até mesmo entre os favos e o alimentador de superficie, desde que o alimentador esteja vazio fazendo com que a manta reflita melhor o calor. Tenho obtido resultados satisfatórios, onde a manta térmica consegue evitar a saida da umidade e temperatura interna da colmeia, ao mesmo tempo que evita a entrada da massa de calor, facilitando assim o trabalho das abelhas com a sua termoregulação, salvando praticamente 100% dos enxames mesmo estando diretamente sob o sol. Essa manta térmica pode ser encontrada em qualquer loja de materiais de contrução, onde a mesma vem em rolos de até 50m como apresentado na imagem ao lado, tendo um custo inferior a R$ 5,00 por colmeia.   .           Como podemos observar na imagem ao lado, encontramos as abelhas em plena produção na soja mesmo com as altas temperaturas e a grande seca. Autores: Aldo Machado dos Santos e Lucilene de Mattos Almeida Fonte: Post Aldo Machado

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Instalada a Frente Parlamentar da Apicultura e Meliponicultura

Com a presença do presidente da Federação das Associações de Apicultura e Meliponicultura de SC (Faasc), Ivanir Cella, dirigentes e apicultores de diversas regiões do Estado, foi instalada na tarde desta terça-feira (16) a Frente Parlamentar da Apicultura e Meliponicultura. Idealizada para incrementar as políticas públicas que fizeram de Santa Catarina um grande produtor e exportador de mel, a Frente vai ter este ano a presidência do deputado Moacir Sopelsa (MDB) e a vice-presidência do deputado Adrianinho (PT). Em fevereiro, o comando fica com o deputado Valdir Cobalchini (MDB) e o vice-presidente será o deputado Padre Pedro Baldissera (PT). Cobalchini informou que mais de 30 deputados apoiaram a iniciativa por saber que o mel catarinense é referência no Brasil, enquanto Sopelsa defendeu investimentos governamentais para dar continuidade ao desenvolvimento da produção. “Como qualquer cultura do agronegócio, a apicultura precisa de sustentação e segurança para manter a qualidade e aumentar a renda no campo”, frisou o parlamentar, que por duas oportunidades esteve à frente da Secretaria de Estado da Agricultura. Adrianinho revelou ser filho de agricultores familiares e iniciante na atividade. “Estou engatinhando na produção de mel, buscando conhecimento técnico.” Ele destacou o potencial da Frente em ampliar o trabalho de excelência no setor e lembrou que Padre Pedro é autor de dois projetos de lei que tratam da política e do programa estadual da apicultura e meliponicultura. Destaque internacionalO Censo Agropecuário de 2017 apontou 17 mil famílias produzindo mel com ou sem ferrão em Santa Catarina, em mais de 300 mil colmeias, numa produtividade de 68 kg por km2, enquanto a média nacional não passa de 4,8 kg. “Em cinco anos o Brasil será um dos maiores produtores e exportadores mundiais de mel. SC é referência nacional na qualidade e na assistência técnica”, revelou Ivanir Cella. O dirigente informou ainda que a produção no Estado chegou a 49 mil toneladas, sendo que somente até outubro deste ano, segundo o IBGE, as exportações passaram a marca de 50 mil toneladas. “Vamos cobrar dos deputados para que se crie políticas publicas para aperfeiçoar a produção, incentivar projetos de desenvolvimento e ampliar programas para produzir com mais qualidade”, disse o presidente da Faasc.   Fonte: Redação SC Hoje Essa matéria está no link a seguir: Instalada a Frente Parlamentar da Apicultura e Meliponicultura

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1º COSBRAPIM – Congresso Virtual Sul Brasileiro de Apicultura e Meliponicultura e o 1º SIMPC – Simpósio de Produtos da Colmeia

No período de 05 a 28 de outubro de 2021 será realizado, de forma virtual, o 1º COSBRAPIM – Congresso Virtual Sul Brasileiro de Apicultura e Meliponicultura e o 1º SIMPC – Simpósio de Produtos da Colmeia.   Os três estados da Região Sul são responsáveis por aproximadamente 40% da produção de mel do Brasil e estarão juntos na organização deste evento. Além de discutir políticas para o setor e a apresentação de trabalhos científicos, o evento contemplará temas técnicos focados nas reais necessidades do produtor, por meio de palestras e mesas redondas, com a participação de renomados palestrantes e lideranças do setor. Espera-se a inscrição de aproximadamente de 2.500 a 3.000 participantes, do Brasil e países vizinhos   Acesso: https://eventos.congresse.me/cosbrapim/ Realização:  Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de SC – FAASC Câmara Técnica de Meliponicultura do Estado do Paraná  Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC – EPAGRI Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.   Correalização:  SEBRAE – SC SENAR – SC   Promoção: Confederação Brasileira de Apicultura e Meliponicultura – CBA Federação Apícola do Rio Grande do Sul – FARGS IDR – PR Emater RS  Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Universidade Estadual de Londrina – PR   Patrocínio: INPLAVEL BREYER – Produtos das abelhas OSJUAN IMESUL MINAMEL

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IG do Melato da Bracatinga

Mel de Melato da Bracatinga do Planalto Sul Brasileiro recebe registro de indicação geográfica, como denominação de origem (DO). A apicultura Sul Brasileira, e Santa Catarina como o maior produtor de mel de melato da bracatinga, juntamente com o RS e o PR, mostra mais uma vez o seu valor e potencial na produção e na diferenciação de méis de qualidade, únicos e reconhecidos internacionalmente. Conquista o registro definitivo de uma Indicação Geográfica, na qualidade de uma Denominação de Origem, o que significa que além da região ser reconhecida como único produtor, também é reconhecido pela qualidade única que este território confere ao Mel de melato. Um registro que determina que somente este território de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, e do Paraná, poderá no mercado denominar este produto como mel de melato da bracatinga do planalto sul brasileiro, protegendo o produto e garantindo mercado exclusivo para os apicultores desta região. Apicultores e expertos do mercado exportador catarinense e do Paraná são unânimes em afirmar, “não existe outro produto igual no mundo”; em 2017, o mel de melato da bracatinga de foi reconhecido como o melhor do mundo no 45º congresso Internacional de Apicultura, em Istambul, na Turquia. Reconhecimento este que envolveu um trabalho conjunto, desde 2017, entre as Federações de Associações de Apicultores dos três estados do Sul (FARGS, FEAP, FAASC); coordenados pela FAASC – Federação das Associações de Apicultores de Santa Catarina, os apicultores, contaram com o apoio e participação do SEBRAE, EPAGRI, UFSC, MAPA, SAR e diversos pesquisadores e profissionais da região do Sul do Brasil. Segundo a FAASC, são 1.350 apicultores (1.108 em SC, 66 no PR, e 26 no RS), com aproximadamente 120.000 colmeias rastreadas, cadastradas, que produzem aproximadamente 500 toneladas do mel de melato da bracatinga por safra que ocorre a cada dois anos. Os apicultores em toda a região estão organizados em 16 associações e sete núcleos de grupos informais de apicultores na região produtora do melato, que processam seu mel em cerca de 10 pequenos e médios entrepostos de mel, e quatro entrepostos exportadores instalados nos três estados do Sul; A região de produção do mel de melato da bracatinga, do planalto sul brasileiro, tem 58.987,1 km², está localizada entre os paralelos 25°24’52” e 29°44’21” Sul e os meridianos 48°53’76” e 52°13’24,25″ Oeste, e abrange total ou parcialmente 134 municípios (107 de SC, 12 do PR e 15 do RS). Dessa forma, foi comprovado que o mel de melato da bracatinga, possui características ou qualidades que decorrem exclusiva ou essencialmente do meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos. A interação entre a fauna (cochonilhas) e a flora local (bracatinga), aliada à ação das abelhas e ao saber-fazer dos apicultores que abarca o manejo apropriado das colmeias de acordo com o ciclo biológico das cochonilhas que ocorre a cada dois anos, permite a obtenção de um produto típico, com sabor e aroma característicos, fortemente vinculado ao meio geográfico e com grande potencial econômico, inclusive no exterior. Com a Indicação Geográfica vem um ordenamento produtivo, regulação do uso da “marca” e “nome”, protegendo o apicultor e o consumidor contra a usurpação do uso indevido do produto, e certamente um grande fortalecimento do território e a cadeia produtiva, e a FAASC com as Federações parceiras, apicultores e instituições apoiadoras estarão trabalhando para garantir que este produto também seja valorizado no mercado local e nacional como é no exterior.   O que é mel de melato? Segundo os estudos conduzidos pela EPAGRI, UFSC, URGS, e pesquisadora colaboradores, o mel de melato, é um produto natural das abelhas que não provém das flores, é obtido a partir das excreções de insetos sugadores de partes vivas das plantas. Especificamente, o mel de melato da bracatinga é proveniente das cochonilhas (Tachardiella sp. ou Stigmacoccus paranaensis Foldi), insetos que vivem associados à árvore popularmente conhecida por bracatinga (Mimosa scabrella Bentham) como sugadores da seiva elaborada do floema. A bracatinga é uma espécie arbórea nativa do Brasil com distribuição predominante na região Sul. Os bracatingais são infestados por cochonilhas que se fixam no tronco das árvores e se alimentam da seiva elaborada, excretando um líquido adocicado (rico em carboidratos) pelo canal alimentar em forma de gotas. Este mesmo líquido, que fica depositado nas partes externas da planta, é utilizado como matéria-prima pelas abelhas da espécie Apis mellifera, e, a partir dessa associação é elaborado o mel de melato de bracatinga. A produção do mel de melato da bracatinga no Sul do Brasil se dá comumente entre os meses de dezembro a junho, o que corresponde aos períodos de maior escassez de néctar e pólen. Entretanto, ocorre apenas a cada dois anos (anos pares), geralmente no primeiro semestre dos anos pares, nos anos ímpares ela ocorre em menor quantidade, o que, contudo, às vezes permite produção de pequenas quantidades de mel de melato. Assim, para promover a produção desse mel, o apicultor faz a migração das colmeias, levando para locais onde há bracatingas.   A qualidade do mel de melato faz a diferença para a saúde A UFSC, juntamente com o Centro de Tecnologias de Alimentos identificou que os méis de melato diferem do mel floral porque além da presença das enzimas das abelhas, contêm enzimas derivadas das secreções da bracatinga que promovem características como coloração mais escura, maior condutividade elétrica, maiores teores de açúcares, nitrogênio e minerais, maior pH e, principalmente, maiores efeitos benéficos à saúde quando comparados aos méis florais (pela presença de compostos bioativos e potencial antioxidante). Apesar da maior concentração de açúcares, o mel do melato apresenta menores quantidades de frutose e glicose e não cristaliza como o mel floral. Vale destacar que estudos pioneiros com mel de melato da bracatinga da região demarcada demostraram que o mesmo possui ainda características diferenciadas quando comparado aos méis florais e de melato de outras origens geográficas e/ou botânicas, com destaque para a maior concentração dos aminoácidos livres serina, prolina, asparagina, ácido aspártico e ácido glutâmico.   Municípios da área geográfica produtora de Melato 107 municípios em SC:

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